sábado, 2 de julho de 2011

Reforma política urgente - Parte 1

Olá a todos!!!


De muito tempo queria discorrer sobre o que penso sobre alguns pontos relacionados a discussão sobre a reforma política brasileira e muitos dos seus debates principais.

Em razão de um fato lamentável e triste ocorrido hoje opinarei sobre um primeiro ponto: a questão da suplência ao senado federal. O fato triste, ocorrido neste dois de julho de dois mil e onze, é a morte do senador, ex-governador de Minas Gerais e, principalmente, ex-Presidente do Brasil Itamar Franco. Este que assumiu o Brasil em um momento histórico muito delicado e inconstante da política nacional.

Pois bem. Voltemos ao tema dos suplentes ao senado federal. Utilizando o exemplo triste citado, ao ficar vago a cadeira de Itamar, esta será ocupada pelo seu suplente. Para quem não conhece, apresento a vocês: Zezé Perrela. Quem é? O agora senador da república até o ano de 2018 é o presidente do Cruzeiro de Belo Horizonte.

Zezé Perrela e qualquer um tem o direito - claro, dentro das prerrogativas legais - a ser senador ou a concorrer qualquer outro cargo público democraticamente possível no Brasil? Claro que sim! Mas, penso que para tal relevância o cidadão ao menos tem que ser votado. Pergunto: será que Zezé Perrela teria 10% dos votos de Itamar se ele próprio fosse o candidato? Lembro que aqui na Bahia já tivemos o mesmo exemplo quando da morte do senador Antônio Carlos Magalhães e a posterior assunção da função pelo seu suplente, o seu filho ACM Júnior.

Qual seria a solução? Não me arvoro a dar as soluções e prefiro opinar sobre proposições. Uma delas, a meu ver, seria a ocupação do cargo vacante pelo candidato imediatamente mais votado na eleição após os eleitos. Uma outra proposta seria uma eleição indireta na Assembleia Legislativa do estado da vacância do cargo. Outros teriam outras propostas, mas, penso que pior é a forma como hoje os suplentes assumem. Mas, o importante mesmo é ficarmos de olho nesta reforma política.

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