sábado, 4 de dezembro de 2010

Mais uma opinião aí...

Opinei sobre uma história de instalação de "toque de recolher" (sic!) em nossa cidade. Vejam:
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"Garotos, vamos respeitar a pluralidade de ideias. Vamos discutir as coisas substancialmente. Vocês têm opinião e algo a dizer, seja lá o que for. Isto em nossa cidade é raro. Porém, precisamos ouvir e respeitar a opinião das pessoas, mesmo não concordando.
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1º) Esta história de "toque de recolher" é uma generalização de uma ideia de limitar nas formas das leis vigentes a presença de, principalmente, crianças e adolescentes nas ruas nas "altas horas" da noite. Pergunto: que zorra faz meninos e meninas, por exemplo, de 13, 14, 15 anos vagando nas ruas sem os seus responsáveis após as 21, 22 horas???
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2º) Toque de recolher não é isso. Este instala-se em estado de exceção e salvo informação mais apurada é decretado somente pelo presidente da república. Um exemplo próximo foi o caso do terremoto do Chile: em nome da ordem pública, por causa dos saques e vandalismo, determinou-se o toque de recolher no final das tardes.
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3º) Uma outra medida já utilizada é o fechamento dos bares após a meia-noite, nos dias de semana. Algumas cidades já utilizaram isso e mostraram índices melhores na segurança pública. Onde tem cachaça tem miséria!!! Porém, tudo isso é paliativo. Sem política públicas de médio e longo prazo em educação, saúde, cultura e lazer e empregabilidade só veremos o abismo social do nosso país e município em particular aumentar.
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Em tempo:
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1) O direito a meia-passagem é uma lei federal preconizada pela constituição. Em Simões Filho não se instaura por razões inerentes as peculiaridades da nossa cidade: Omissão dos agentes públicos, interesses privados e inércia da população, entre outros.
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2) A luta por cursos profissionalizantes deveria passar: pela revitalização do SENAI; um programa de mobilização e qualificação para a inserção dos nossos jovens no IFBA (antigo CEFET); reconhecimento e fortalecimento do Centro Estadual de Educação Profissional Irmã Dulce (CEEP), a antiga escola rural; fomento a inserção de cursos destinados a vocação econômica do município no próprio CEEP e em outras instituições como SESI, SEST/SENAT, etc.".