sábado, 28 de novembro de 2009

Elas são elas...

Vejam isso que o impagável Xico Sá escreveu no Yahoo, na sexta-feira, 27 de novembro:
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"MODOS DE MACHO - Mulheres que dizem fim
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Como se dizia mui antigamente, deu na imprensa, reproduzo: as mulheres estão pedindo mais a separação do que os homens. Coisa séria. Reflita: dados sobre registro civil divulgados na última quarta-feira (25/11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em 2008, 71,7% das separações não consensuais - ou seja, um quer, mas o outro não - foi pedido por mulheres.
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Aproveito e reabilito uma velha tese. Velha, porém minha. Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e vírgula; jamais um ponto final.
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Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: 'Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar...' Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro da convivência. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente.
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Sem reticências...
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Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita. O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!
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O macho pode até fugir para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no Continental sem filtro da covardia e do desamor. Mulher se acaba, mas diz na lata, sem metáforas.
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Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro. O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada. Nem no Crato...nem em Estocolmo. Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o "the end" sem uma quebradeira monstruosa. Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava. O mais frio, o mais "cool" dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.
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O que não pode é sair por aí assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo. O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.
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& MODINHAS DE FÊMEA
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Chama a atenção na mesma pesquisa, citada na cumeeira desta crônica, como as gaúchas, em parelha com as catarinenses, são as mulheres que mais buscam na Justiça a separação. Só na Paraíba, mulher-macho-sim-senhor, os homens são maioria no mesmo tipo de atitude legal, porém dolorosa, barraquista e cruel.
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Faz favor, seu garçom, tem aquela clássica de Jane e Herondy? Sim, "não se vá", toca pra gente, play it again, Sam! Aumenta o volume que estou caindo fora. Beijos e até a próxima.".
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Muita onda esse cabra...

sábado, 14 de novembro de 2009

Bom comentário contra a falsa ética...

Olá a todos:
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Achei isso interessante... é em relação o caso do vestido curto na faculdade de playboy e patricinha... grande coisa, mas, serve para suscitar várias reflexões...
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Essa é uma boa opinião. Vejam:
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Sobre minissaias e macacos
Por: Walter Carrilho, em 13/11/2009
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As notícias sobre Geyse Arruda, a aluna da Uniban, só chocaram quem ainda é uma vestal e acredita em conto de fadas. Para mim não houve choque nenhum. Muitos universitários já estão acostumados a ter comportamento de macacos enfurecidos. E nem precisa ter uma minissaia na parada.
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Colunistas de jornal se apressaram em vestir a toga dos “defensores da moral” e expressar o seu horror. Houve quem disse que “uma universidade é um local de cidadania e tolerância” Onde, cara pálida? Na Disneylândia? Já vi alunos atirarem mesas por uma janela. E o trote? Tem alguma coisa a ver com “tolerância”, por acaso?
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Saca aqueles termos bonitos que muitas universidades usam em suas propagandas? Aquele papo de “formamos cidadãos éticos e compromissados”? Pois é, fica lindo no papel. Mas não rola, né, Juquinha? Se você me mostrar 10 alunos que saibam explicar , de verdade, o que é ética e cidadania, eu te mostro uma dançarina de axé virgem.
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Outros reclamaram do esquema “mercantilista” da Uniban, que estaria entopindo as salas de aulas com alunos "apenas interessados no diploma". Como se os alunos de universidades públicas fossem muito diferentes. Basta lembrar o caso do japonês que morreu afogado na piscina das USP – eram alunos de medicina, Juquinha.
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Alunos querem diplomas. É um direito deles. Mas isso não tem, necessariamente, algo a ver com “formação de cidadãos”. Tem mais a ver com hectolitros de cerveja e uma pressão no professor para facilitar na prova. Eu já fui universitário. Eu sei como é o esquema.Estamos formando macacos com becas. E isso é mais escandaloso que o caso da Geyse.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dia do Diretor de Escola: quem sabia que existe???

Olá a todos:
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Duvido que mais de 20% das pessoas (tô otimista...) saibam que existe o dia do diretor de escola... duvido mesmo... e acho que menos dessa porcentagem considera a missão a que nós que cumprimos esta missão exercemos...
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Aos meus colegas de "sacerdócio", transmito meus parabéns a todos vocês, claro, me incluindo e ao mesmo tempo ampliando a todos os diretores de escolas, principalmente nós da escola pública brasileira, pela passagem desse nosso despercebido dia: 12 de novembro, DIA DO DIRETOR DE ESCOLA!!!
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Dia do estudante, do professor, do funcionário público, todo mundo sabe... pesquisem alguém próximo para saber sobre o dia do diretor??? O desconhecimento provavelmente é proporcional ao valor que muitos nos dão... mas, felizmente, existem poucos - dentro e fora da escola - que louvam nossa espinhosa missão.
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Como diz o falar das ruas "se não nos darmos valor, quem vai dar?!", digo: PARABÉNS PRA GENTE QUE A GENTE MERECE!!! E MERECEMOS MUITO MAIS...
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Obrigado!!!
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Cristiano Assis, cidadão convicto, professor por vocação, diretor como missão...

sábado, 7 de novembro de 2009

No curso de mídias na educação que estou fazendo, a pergunta inicial do módulo indaga: “Como a Educação está relacionada com as mudanças sociais, tecnológicas e culturais da nova Sociedade da Informação e Comunicação? Quais as demandas dessa nova Sociedade?”.
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Entendo de forma efetiva e sensível!!! Tanto positivamente, como no lado negativo. Exemplos de ambos os extremos:
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O positivo primeiro. Neste nosso 2009 fazem 20 anos da primeira eleição direta para presidente da república pós redemocratização. Os especialistas inferem que nessas duas décadas decorridas o nível de politização da população vem melhorando consideravelmente em razão da melhoria dos níveis gerais de educação da população e o acesso aos meios de comunicação (TV, telefone, computadores, internet).
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O exemplo negativo é até certo ponto confluente ao primeiro, positivo. O problema que nestes vinte anos as políticas públicas em educação ou foram incompletas, intermitentes, difusas ou atenderam a “modismos”. E quando particularizamos a um ponto, e aqui indico as políticas públicas estaduais para a educação, os resultados não são tão interessantes como deveriam. Na real, a “falta de Educação” provoca um estado de problemas sociais sérios na Bahia. Bahia que é a 5ª ou a 6ª economia do país, Salvador a 3ª metrópole do Brasil e antagonicamente a Bahia é um dos piores IDH do país e ostenta também posições vexatórias em níveis de analfabetismo e educação. Portanto, negligenciar a Educação em um momento em que o domínio de tecnologias e cabedal científico é importante e fundamental para a afirmação de uma sociedade, é determinante deste viés negativo.
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Então vejo que tivemos mudanças positivas e negativas no percurso. Vamos corrigir caminhos tortuosos.
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Cristiano Assis

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Avestruzes eletrônicos...

Olá a todos!!!
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"A televisão me deixou burro, muito burro demais..."

trecho da música, TELEVISÃO, dos Titãs.

Somos todos assim???